Segurança em atmosferas Ex
10 de Janeiro de 2020
Prevenção de acidentes de trabalho em áreas classificadas deve ser feita a partir de um robusto sistema de gestão de riscos, que considere o ciclo de vida total da atmosfera `Ex’.
Prevenção de acidentes de trabalho em áreas classificadas deve ser feita a partir de um robusto sistema de gestão de riscos, que considere o ciclo de vida total da atmosfera `Ex’, exigindo alto nível de conhecimento e constante atualização dos profissionais envolvidos

Recorrentes notícias de acidentes de trabalho em empresas brasileiras têm comprovado a severidade dos perigos envolvendo as áreas classificadas. Seja em uma refinaria de petróleo, indústria química ou petroquímica, silos e armazéns para transporte de grãos, entre outros, a explosão causada pelo contato da mistura explosiva com uma fonte de ignição costuma deixar grandes estragos. Por vezes causando a morte dos trabalhadores envolvidos na atividade em atmosfera `Ex’, por outras afetando também demais empregados situados no local, população do entorno e até o meio ambiente.

Sem contemplar os riscos intrínsecos que suas atividades oferecem, muitos sistemas de gestão das empresas ainda são rasos e não observam o ciclo de vida total das áreas classificadas. Desse modo, muitas vezes, são feitos investimentos em equipamentos com proteção `Ex’, mas que acabam não sendo devidamente selecionados, instalados, inspecionados, mantidos e reparados. O baixo nível de competência dos profissionais e das empresas prestadoras de serviços que atuam em áreas classificadas é outro ponto determinante para a ocorrência de tantos acidentes de trabalho.

Esclarecendo o assunto nesta reportagem, especialistas explicam sobre a formação de uma atmosfera explosiva e a importância da correta classificação de áreas para o desenvolvimento de um trabalho seguro. Também abordam os pontos essenciais a serem observados no âmbito do gerenciamento de riscos e os treinamentos necessários para assegurar a devida qualificação dos profissionais atuantes em áreas classificadas.
Fonte: Revista Proteção/ Edição Jan 20
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