Trabalho em galerias: sob nossos pés
15 de Outubro de 2019
Risco de explosões, incêndios e intoxicações aumenta nestes espaços confinados devido à presença de gases e vapores inflamáveis, além de contaminantes tóxicos
Não projetado para ocupação humana contínua e com meios limitados de entrada e saída, onde a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes, os espaços confinados oferecem diversos riscos aos trabalhadores. Muitos deles com consequências mortais ou particularmente graves em casos de acidentes de trabalho. Entre os principais está o risco atmosférico, resultante da presença de gases e vapores inflamáveis, contaminantes tóxicos, deficiência ou excesso de oxigênio, que podem causar explosões, incêndios e intoxicações.

Imagine somar aos desafios das atividades nos ECs os perigos vinculados à distribuição dos serviços de água e esgoto, gás, energia elétrica e telecomunicações. Alguns já nativos das galerias subterrâneas e outros migrando aos poucos, os trabalhadores que realizam instalação e manutenção para as empresas presentes nesses ambientes encontram um cenário complexo e, por vezes, compartilhado, devendo ter muito conhecimento do seu entorno.

Especialistas em Segurança e Saúde do Trabalho em espaços confinados falam nesta reportagem sobre as medidas preventivas a serem observadas para garantir uma atuação segura nas galerias subterrâneas. Também são apresentadas iniciativas de empresas que vêm investindo na prevenção.
Fonte: Revista Proteção edição de outubro 2019
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