Medir para remediar
06 de Março de 2019
Avaliações ambientais que representem a realidade das exposições no ambiente laboral e sejam capazes de gerar melhorias exigem instrumentos de qualidade e mão de obra capacitada
Uma rápida olhada em um trabalho sendo realizado em altura ou com o manuseio de um maquinário permite a identificação de pelo menos um dos perigos a que os trabalhadores estão expostos. O mesmo não pode ser dito em relação aos agentes físicos, químicos e biológicos existentes em diversos ambientes laborais e que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição são capazes de causar muitos danos à saúde.  

Ainda que sejam perceptíveis, em muitos dos casos, o simples reconhecimento do risco nem sempre é suficiente para o desenvolvimento e implantação de medidas preventivas. Por vezes, se faz necessária uma avaliação quantitativa, que dirá com exatidão, por exemplo, qual é o nível de ruído a que o colaborador está sendo exposto durante sua jornada laboral e se este respeita os limites de tolerância dispostos na legislação. Para tal, os profissionais da área de Segurança e Saúde do Trabalho farão uso de instrumentos voltados especialmente para medição de riscos ocupacionais. Entrando no `mundo’ da instrumentação em Higiene Ocupacional, esta reportagem discutirá a evolução dos equipamentos disponíveis no mercado e sua qualidade, além de tratar de pontos importantes no dia a dia de quem trabalha com os instrumentos, desde a elaboração de estratégias de amostragem até a correta escolha dos equipamentos. A conservação, a manutenção e a calibração dos instrumentos também serão abordadas.
Fonte: Revista Proteção
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